Cotações por TradingView
Nos últimos anos, as sucessivas reduções na taxa básica de juros do país fez muitos investidores buscarem alternativas para manter o nível de retorno de suas carteiras. Dentre as modalidades mais cotadas, os fundos imobiliários conquistaram seu espaço e apresentaram um crescimento exponencial. O que ninguém esperava era que, em meio a um momento de recuperação e retomada da economia, surgiria uma pandemia, capaz de mudar todo o contexto.
A rápida disseminação do novo coronavírus pelo mundo refletiu diretamente nos mercados, que registraram importantes e significativas quedas até então. E os fundos imobiliários não ficaram de fora desse movimento, ainda que em menor proporção quando comparado a outros tipos de investimentos. Leia o material a seguir e veja uma análise sobre o impacto da Covid-19 nos FIIS.
Embora sejam ativos capazes de entregar retornos consideráveis e ainda contar com a isenção fiscal sobre os rendimentos para o investidor pessoa física, não podemos esquecer que os fundos imobiliários são negociados na bolsa de valores. Logo, é normal que suas cotas oscilem, sobretudo em momentos de crise como o que vivemos.
Do início do ano até o momento, o IFIX (Índice de Fundos de Investimentos Imobiliários) apresenta uma queda de 19,93%, contra uma queda de 33,26% do Ibovespa. Ainda que demonstrem mais resiliência nos momentos de estresse do mercado, os fundos imobiliários, assim como outras classes de ativos, também não estão imunes aos efeitos do novo coronavírus. Nesse período, muitos viram o valor de suas cotas derreter, além de terem seus dividendos reduzidos ou até mesmo suspensos.
Como a principal medida de combate a doença consiste no isolamento social, o consumo foi diretamente afetado. E, em um efeito dominó, muitos setores foram impactados pelo Covid-19, a começar pelo de shopping centers, responsável por cerca de 3% do PIB brasileiro. Por outro lado, o setor de logística teve um impacto bem menor, uma vez que o aumento das compras online neste período beneficia os centros de distribuição, além de normalmente serem fundos com contratos longos e difíceis de serem alterados.
É completamente natural que, nesse contexto, alguns investidores, em especial os mais conservadores, fiquem assustados e inseguros. Contudo, é muito importante manter o equilíbrio e sensatez ao tomar qualquer tipo de decisão.
O mercado está muito volátil e assim deve permanecer no curto prazo, dado o risco decorrente do aumento de contágio do COVID-19. E, assim como tanto outros tipos de investimentos, os fundos imobiliários também estão expostos aos riscos. O que não significa que deixaram de ser atrativos e viáveis para o longo prazo.
Vivemos uma crise global, sem nenhum tipo de distinção por categoria de ativo. O que inevitavelmente acontece são alguns setores sofrem mais que outros. Se suas escolhas foram pautadas em fundamentos sólidos e você pode aguardar, respire fundo e siga adiante. E lembre-se que os impactos econômicos são para todos e neste caso em repercussão mundial. Ainda muito falaremos sobre os FIIS por aqui.
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