Em um pregão com pouca busca por segurança no mercado, o dólar recuou em relação a outras moedas fortes. A força da libra, após o anúncio de estímulos fiscais no Reino Unido, e do euro, em meio a negociações para um fundo de recuperação da Europa, também pesou na divisa dos Estados Unidos.
No fim da tarde em Nova York, o dólar caía a 107,26 ienes, o euro avançava a US$ 1,1331 e a libra tinha alta a US$ 1,2614. O índice DXY, que mede a variação da moeda americana em relação a seis rivais, recuou 0,47%, a 96,428 pontos.
“As moedas consolidaram-se amplamente em meio ao otimismo em relação às perspectivas econômicas”, avalia o analista de mercado Joseph Manimbo, do Western Union. “O dólar tende a sofrer quando Wall Street entra em rali”, acrescenta o profissional em um relatório. Para Manimbo, porém, a “estrada esburacada” para a recuperação econômica coloca um “piso” para a queda do dólar.
Presidente da distrital de Saint Louis do Federal Reserve (Fed, o banco central americano), James Bullard afirmou hoje que está “bastante otimista” sobre suas projeções para a recuperação da economia americana, apesar do surgimento de novos surtos de coronavírus nos EUA. Ontem, o país registrou o recorde de 60 mil novos casos de covid-19.
A libra se valorizou após o ministro de Finanças do Reino Unido, Rishi Sunak, anunciar uma série de medidas para estimular a economia britânica. O euro, por sua vez, se fortaleceu com a expectativa de que a União Europeia chegará a um acordo sobre um fundo de recuperação pós-pandemia. A chanceler da Alemanha, Angela Merkel, voltou a defender o plano hoje e disse que a unidade europeia é fundamental para vencer a crise.
Ante moedas emergentes e ligadas a commodities, o dólar operou sem direção única. No final da tarde em Nova York, a moeda americana avançava a 70,9017 pesos argentinos, mas recuava a 16,9610 rands sul-africanos e a 22,7522 pesos mexicanos.
No final da tarde, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e o mandatário do México, Andrés Manuel López Obrador, assinaram uma declaração conjunta de cooperação entre os dois países, em uma cerimônia na Casa Branca.
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