Cotações por TradingView
Poder se aposentar com tranquilidade e aproveitar esse momento sem ter preocupação com dinheiro é o sonho de muitas pessoas. Depois de décadas de trabalho árduo e diário, nada melhor do que o merecido descanso, não é mesmo?
Contudo, para poder alcançar esse objetivo e ficar despreocupado, é necessário saber fazer o cálculo da aposentadoria e se preparar com clareza sobre perspectivas de renda para esse período. Infelizmente, nem todos sabem ao certo como calcular esse valor.
Mas não se preocupe! Neste texto você aprenderá como fazer o cálculo da aposentadoria, além de encontrar dicas para poder aproveitar melhor esse período.
Acompanhe!
Depois de muito tempo de trabalho, a expectativa é chegar a um momento em que é possível descansar, sem se preocupar com seus rendimentos. Mas, para que isso seja possível, é essencial ter os recursos financeiros necessários.
Nesse sentido, a aposentadoria é justamente a remuneração paga aos profissionais que encerraram suas atividades. No Brasil, ela é oferecida de forma pública pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).
Funciona assim: a pessoa contribui durante a vida produtiva, com base no salário, e recebe uma renda ao se aposentar. Essa contribuição é obrigatória para todos os trabalhadores brasileiros, inclusive autônomos.
Desde que foi criada, a aposentadoria no Brasil passou por diferentes transformações. A mais recente, e uma das mais profundas, ocorreu em 2019 — com a conclusão de uma Reforma da Previdência.
A principal maneira de se aposentar passou a ser a aposentadoria por idade. Mas o recebimento integral do cálculo da aposentadoria também depende do tempo de contribuição. Para atingir o valor máximo, é necessário ter contribuído por 40 anos.
Além dessa aposentadoria por contribuição e serviço, existe também a aposentadoria por invalidez. Nesses casos, é necessário que a pessoa esteja dentro de determinados critérios que atestam sua incapacidade produtiva, podendo assim receber o benefício.
Levando em consideração as novas regras após a reforma de 2019, a idade de aposentadoria no país é de 62 anos para mulheres e de 65 para homens. Em ambos os casos, é necessário ter 20 anos de contribuição.
Entretanto, como você viu, não é possível se aposentar somente com o tempo de contribuição. Quem alcançá-lo antes deve aguardar até a idade correspondente. Já no caso da aposentadoria por invalidez, é necessário comprovar a limitação por meio de perícias médicas, realizadas pelo próprio INSS.
Agora que você compreende melhor o que é a aposentadoria, como ela funciona e quem pode receber esse benefício, é hora de entender como fazer seu cálculo. Afinal, é necessário saber a perspectiva de renda para esse período, podendo planejar seu futuro de forma adequada.
Nesse sentido, o valor da aposentadoria é calculado de acordo com as regras previstas pela legislação previdenciária. Alguns dos fatores que devem ser levados em consideração para esse cálculo são:
Assim, dependendo de cada um desses fatores, o cálculo da aposentadoria será feito de determinada forma. Confira a seguir como esses aspectos interferem no valor final:
Um dos principais elementos que interferem no valor do benefício é a média salarial. Por isso, o cálculo sempre deve começar a partir desse aspecto. Para poder entender como a média salarial funciona, é necessário somar todos os salários de contribuição do segurado.
A soma deve partir de julho de 1994 (ano em que o Brasil adotou o real como moeda nacional) até o mês anterior à entrada do requerimento, dividindo o resultado pela quantidade de contribuições realizadas.
Imagine, por exemplo, que uma pessoa começou a trabalhar em 1980 e deu entrada em sua aposentadoria em janeiro de 2020. Nesse caso, ela realizou 480 contribuições durante todo o período, sendo 312 a partir de julho de 1994.
Para saber a média salarial desse contribuinte, é necessário somar as 312 contribuições, corrigir o valor de acordo com o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) e dividir o valor final por 312. O resultado será a média salarial para fins de aposentadoria.
Embora a média salarial seja fundamental para o cálculo da aposentadoria, ela não é o único fator para determinar o valor do benefício. Além disso, é necessário considerar a idade do requerente.
Esse fator tende a influenciar o valor final do benefício, pois as regras de aposentadoria com valor mais alto geralmente exigem uma idade mínima. Além disso, mesmo aposentadorias sem idade mínima costumam considerar esse fator para a definição do benefício.
Assim, quanto maior a idade de quem deseja se aposentar, maior será o valor da aposentadoria. Contudo, em algumas exceções a idade não tem tanta relevância. Isso ocorre, principalmente, em casos de aposentadoria especial — com regras antes da Reforma da Previdência.
Outro aspecto importante é o tempo de contribuição. A maioria das regras de aposentadoria exige um tempo mínimo de contribuição e, mesmo nos casos em que não existe a exigência, esse tempo é um fator que interfere no valor final a ser pago.
Com a Reforma da Previdência foi dada uma maior relevância para o tempo em que o trabalhador contribuiu para a Previdência. Assim, esse fator tem grande importância tanto na aposentadoria quanto nos demais benefícios previdenciários.
Nesse sentido, é praticamente impossível um homem receber uma aposentadoria 100% equivalente à sua média salarial tendo menos de 40 anos de contribuição. O mesmo vale para o caso de uma mulher que contribuiu por menos de 35 anos.
Portanto, é importante calcular corretamente o tempo de contribuição. Para isso, é necessário levar em consideração os vínculos que constam no extrato previdenciário (CNIS) além de outros vínculos que não constam neste documento, tais como:
Todos esses fatores podem ser contabilizados como tempo de contribuição, permitindo acesso a uma aposentadoria maior e mais completa.
Também é necessário prestar atenção nos indicadores anotados pelo INSS em seu extrato previdenciário. Alguns deles podem fazer com que o instituto desconsidere determinadas contribuições na hora de fazer o cálculo da aposentadoria.
Logo, é indispensável analisar o extrato com bastante cautela e perceber se foi anotado algum indicador. Caso isso ocorra, é válido buscar saber o que ele significa e o que pode ser feito para corrigi-lo, pois sem a correção pode haver uma diminuição no tempo de contribuição.
Um fator que pode aumentar o valor da aposentadoria, mas que é desconhecido por muitos, é o descarte dos menores salários de contribuição. Embora com as novas regras não exista mais o descarte automático dos 20% mais baixos, ainda é possível deixar de contar com as menores contribuições.
Mas, para saber se o descarte dos menores salários é vantajoso ou não, é necessário avaliar cada situação individualmente.
O cálculo da aposentadoria varia de acordo com o tipo de aposentadoria requisitado. Ou seja, é preciso saber se ela acontecerá:
Algumas profissões e pessoas ainda têm o direito a aposentadorias específicas, como servidores públicos, militares, professores e pessoas com deficiência.
Assim, a maneira como o benefício será calculado depende de cada uma dessas modalidades. É fundamental que o contribuinte escolha aquela mais adequada ao seu histórico contributivo.
É provável que você já tenha ouvido falar do fator previdenciário. Essa é uma fórmula matemática criada em 1999 com o objetivo de diminuir o valor da aposentadoria das pessoas que optam por se aposentar mais cedo.
Essa fórmula considera a expectativa de vida, idade e tempo de contribuição. Assim, quanto maior a expectativa de vida e menor a idade e tempo de contribuição, maior será o fator previdenciário. Por consequência, menor será o valor da aposentadoria.
Por fim, é necessário levar em consideração o divisor mínimo no cálculo da aposentadoria. Esse é um número mínimo pelo qual a soma dos salários de contribuição precisa ser dividida na hora de calcular a média salarial.
O divisor mínimo foi criado em 1999, mas foi extinto com a Reforma da Previdência. Portanto, se você se aposentará com a regra nova, esse não precisa ser um fator considerado. Contudo, quem se aposentou com a regra anterior deve analisar se o divisor mínimo foi considerado corretamente.
Agora que você compreende como é feito o cálculo da aposentadoria, é importante levantar o questionamento sobre qual o valor adequado para poder se aposentar com segurança.
Embora essa seja uma pergunta comum, a resposta dela varia de acordo com cada pessoa. Isso ocorre porque o valor adequado para aposentadoria está diretamente relacionado a questões pessoais.
Nesse sentido, para garantir sua aposentar com segurança, é necessário considerar:
O primeiro ponto a considerar para pensar quanto precisa para a aposentadoria é o padrão de vida que você deseja ter nesse período. Cada pessoa tem suas particularidades e preferências com relação a gostos, hobbies e hábitos de consumo. Portanto, cada estilo de vida tem um custo próprio.
Contudo, vale considerar que a velhice costuma apresentar gastos diferentes da juventude. Por isso, pense nos possíveis gastos com saúde e outros cuidados cotidianos que serão necessários para garantir o bem estar durante a aposentadoria.
Também é importante considerar o que é uma boa aposentadoria para você. É válido pensar, por exemplo, se você quer viajar bastante durante esse momento, se deseja aproveitar o tempo com familiares ou fazer mais viagens etc.
Saber como você quer aproveitar a aposentadoria é fundamental para estipular a renda adequada para esse período.
Como você percebeu, o cálculo da aposentadoria é complexo e pode tornar a renda bem menor do que no período laboral. Ademais, independente dos fatores que influenciam o cálculo, existe um teto máximo para a aposentadoria do INSS. Em 2021, esse valor era de R$ 6.433,57 por mês.
Embora possa ser uma quantia interessante, são poucas as pessoas que têm direito ao teto. Logo, muitos aposentados enfrentam desafios em relação à renda no Brasil.
Mas existem formas de complementar essa renda, o que pode ser vantajoso nos mais diversos aspectos. Confira a seguir algumas alternativas para isso!
A Previdência Privada é uma modalidade de investimento que pode possibilitar uma remuneração a longo prazo. Ela funciona como um fundo de investimento, mas com certas particularidades em relação ao funcionamento. É possível escolher entre duas modalidades:
Além da Previdência Privada, também é possível complementar a aposentadoria por meio de investimentos no mercado financeiro. Nesse caso, é importante considerar opções que permitam renda passiva no longo prazo.
Algumas alternativas nesse sentido são:
Neste texto você aprendeu como é feito o cálculo da aposentadoria e os diversos fatores que influenciam o valor final a ser pago ao contribuinte. Como vimos, uma opção interessante é investir para complementar essa renda. Para isso, conte com o auxílio de uma boa corretora de valores!
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