Mercados… As bolsas da Europa encerram o dia sem direção clara. Nos EUA, as bolsas recuam. O índice S&P 500, por exemplo, recuava próximo de 1%, por volta das 15h, horário de Brasília. O dólar segue firme frente aos pares do G-10 e emergentes; e os juros das Treasuries continuam a subir. Os papéis de 10 anos, por exemplo, oscilam pouco acima de 3,06% — o maior patamar desde meados de 2011. As commodities, por outro lado, operam sem viés único. O brent (ainda em alta) oscila entre US$78-79/barril. No ano, o petróleo já sobe ao redor de 18%.
Na agenda de hoje… Nos EUA, indicadores econômicos seguem fortes. Sobre as vendas do varejo: alta de 0,3% em abril, na comparação com março, em linha com o consenso. O resultado do mês anterior, entretanto, foi revisado para cima: passou de 0,6% (divulgado anteriormente) para 0,8%.
E daí? – parte I… Estes dados indicam uma mesma tendência: a economia americana continua a crescer, e, em ritmo mais acelerado do que o previsto no início do ano. Nesse cenário, a inflação do país tende a ficar em patamares mais altos, reforçando a visão de que o Fed deve ser mais agressivo em seu ajuste de política monetária. Esta perspectiva, diga-se de passagem, já havia ganhado forças nos últimos dias. É o que está por trás da valorização do dólar ao redor do mundo.
E daí? – parte II… Em meio a um mercado de trabalho já em “pleno emprego”, dados fortes de economia, políticas de estímulo de Trump e, mais recentemente, elevação das cotações das commodities, o mercado passou a precificar (com mais intensidade) uma 4ª elevação nos juros em 2018, nos EUA.
Mercados… O Ibovespa reduz as perdas mas, ainda assim, opera em baixa, em linha com o quadro desfavorável do exterior. Por volta das 14h, o índice oscilava próximo dos 85 mil pontos. Do lado positivo, o índice conta com o bom desempenho das ações de Petrobras (em dia de ganhos do petróleo) e Suzano (em dia de alta para o dólar). As ações da JBS também sobem, reflexo dos números positivos do balanço do 1º tri (veja mais no Guide Empresas).
E o dólar? A moeda americana voltou a ser pressionada para cima. Atingiu R$ 3,70 na máxima do dia. Como temos dito, não vemos alguma tendência baixista para o dólar, pelo menos, no curto prazo. O mais provável é que a moeda continue a oscilar neste intervalo mais alto. A perspectiva de dólar mais forte no exterior (e alta de juros do Fed) deve se sobrepor às mudanças de estratégia do BC brasileiro no mercado de câmbio.
Ainda sobre o dólar… O quadro político incerto também contribui para esse cenário altista do dólar frente ao real, em nossa opinião. É neste contexto que a percepção de risco país, medida pelo CDS de 5 anos, também avança (mais de 2%), próximo dos 190 pontos base.
E os juros? Os DIs, especialmente os mais longos, avançam firme nesta sessão. Estas altas já passam a ameaçar novos cortes na Selic nas próximas reuniões do Copom. Para esta decisão (amanhã), entretanto, ainda esperamos mais um corte de 0,25 p.p., permanecendo em uma Selic de 6,25% por alguns meses. Mas vale a ressalva: acreditamos que este tende a ser o último corte do ciclo atual. Certamente, o BC fará uma análise diferente do cenário externo, já não tão favorável aos emergentes…
O mercado monitora… A deputada Renata Abreu, presidente do Podemos, está conversando com os partidos do “centro” em busca de apoio para o pré-candidato de sua sigla ao Planalto (Álvaro Dias). Os partidos do DEM, PRB, PP e PSB teriam sido procurados pelo Podemos. Sobre uma aliança com PSDB ou MDB?. Eles “representam tudo o que está aí. Não há hipótese de uma aliança orgânica com eles. Minha campanha é baseada numa mudança completa na política do país”, afirmou Dias.
O novo dono do tríplex… O triplex em Guarujá (SP) — atribuído pelo MPF ao ex-presidente Lula — foi arrematado por R$ 2,2 milhões. O prazo final para a 1ª oferta era até as 14h desta 3ª feira (dia 15). O lance foi feito por um cidadão de Brasília, 4 minutos antes do término do leilão. O vencedor terá 72 horas para fazer o pagamento.
Sobre as oscilações do pregão:
Ibovespa: : -0,54%, aos 84.770 pontos;
Real/Dólar: +0,96%, cotado a R$3,657;
Dólar Index: +0,69%, 93,229;
DI Jan/21: -02 pontos base; 8,460%;
S&P 500: -0,97%, aos 2.704 pontos.
*Por volta das 15h20, horário de Brasília. Obs.: a taxa de câmbio utilizada é a referência da Bloomberg.
Renda Variável*
Luis Gustavo Pereira – CNPI
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