Internacional
• Bolsas internacionais fecham de forma mista de olha em vacina, estímulos e dados econômicos promissores.
• Expectativa de crescimento na zona do euro registra melhora.
Brasil
• Ibovespa mostra dificuldade para acompanhar exterior e encerra no vermelho;
• Ata do Copom retoma sinalização dovish.
• Setor de aviação e Cosan são destaque do dia.
Ibovespa: 102.147
(-1,23%)
BR$/US$: 5,39
(-1,58%)
DI Jan/27:6,55%
(+11 bps)
S&P 500: 3.333
(-0,80%)
Fonte: Bloomberg. Obs.: a taxa de câmbio utilizada é a referência da Bloomberg
GOLL4: R$ 19,50
(+8,45%)
AZUL4: R$ 23,32
(+7,07%)
CVCB3: R$ 20,35
(+6,54%)
CSAN3: R$ 84,00
(-3,43%)
BRKM5: R$ 24,74
(-3,25%)
SBSP3: R$ 57,13
(-3,15%)
Mercados… Ativos de risco internacionais iniciaram a semana com ligeiro viés positivo, na falta de grandes novidades ao longo da sessão. No pano de fundo, investidores seguem avaliando a probabilidade de que algum acordo entre democratas e repúblicas no que tange à ampliação do pacote fiscal seja costurado e os mais novos desenvolvimentos na relação entre China e Estados Unidos (vide o Mercados Hoje desta manhã). Na fronte dos indicadores econômicos, investidores receberam de bom grado dados de confiança e atividade nos EUA e na Europa. Ao fim do dia, tanto o S&P500, índice americano, assim como o Stoxx 600, seu par na Europa, encerraram negociações em terreno positivo.
Economia europeia… O índice de expectativas de crescimento econômico na Europa, produzido pela Zew, apontou para uma melhora generalizada da confiança no crescimento da economia continental. A esperança de uma recuperação mais rápida do que anteriormente estimada, acoplada à maior união fiscal entre os países europeus que acompanhou a aprovação do histórico pacote de EUR$ 750 bilhões, promoveu um alta de 7,38% para 64 pontos na leitura preliminar de agosto. Em julho, o índice havia registrado um avanço para 58,6. Concomitante à expectativa de recuperação, está a dinâmica mais favorável do vírus por lá, que segue em processo de estabilização generalizada a despeito do ressurgimento em algumas regiões pontuais. O índice, que mensura as expectativas de crescimento da zona do euro, voltou a patamares positivos desde o final de abril, período no qual as economias começaram a reabrir. A melhora do dado veio na esteira da elevação na confiança do investidor alemão que, como mencionamos no Mercados Hoje desta manhã, também avançou além das estimativas do mercado.
Mercados… O Índice Bovespa fechou em queda, sem acompanhar o otimismo verificado no exterior ao longo do dia. Apesar do teor positivo lá fora, a preocupação com o quadro fiscal e a realização de papeis de alta relevância para o índice, como a Vale, impediram maiores valorizações. No mercado cambial, o real retomou a trajetória de valorização contra o dólar, em linha com o enfraquecimento da divisa americana no exterior. No mercado de juros, a taxas operaram em queda na parte curta, refletindo o tom dovish do Copom em sua ata, e em alta, na parte longa, devido à elevação nos prêmios que acompanharam a maior percepção de risco associado com a notícia de que o governo pretende estender o estado de calamidade pública. Junto a isso, o leilão de títulos públicos promovido pelo Tesouro Nacional também ajudou a pressionar as taxas ao longo da sessão.
Ata do Copom… Em sua Ata divulgada hoje, o Copom reiterou a decisão de cortar em 25 bps a taxa Selic, levando-a para uma mínima histórica de 2,00% ao ano. No comunicado, o corpo decisório alentou que o ambiente segue desafiador a despeito de dados promissores e alguma moderação na volatilidade dos ativos. Relembrou que a inflação segue com comportamento benigno, apontando que todas duas projeções se situam abaixo das metas de inflação para os próximos anos e justificando a possibilidade de futuros estímulos, embora residuais e eventualmente espaçados. De novo, fez menção à utilidade do Forward Guidance – instrumento de política monetária onde o BC deixa o mercado a par de seus passos –, condicionando o prolongamento de seu uso à trajetória fiscal e às expectativas de inflação. Para mais detalhes sobre a Ata, verifique nosso Flash Macro sobre o assunto no site O Guia Financeiro.
Setor de Companhias Aéreas… Após divulgação de dados da Administração de Segurança do Transporte (TSA), que ilustrou um aumento no fluxo de passageiros, as ações de empresas aéreas encerraram o dia em alta. Segundo a TSA, 832 mil pessoas passaram por aeroportos dos EUA no último domingo; o foi o maior número registrado desde março. No Brasil, as ações das companhias seguiram a mesma tendência. Por fim, a Rússia aprovou a primeira vacina contra o Covid-19, o que gera um otimismo com relação ao enfrentamento contra a doença.
Cosan… A companhia apresentou uma das piores performances do índice brasileiro. O desempenho negativo esteve ligado a divulgação de resultados referentes ao segundo trimestre de 2020. Com todos seus segmentos apresentando impactos robustos decorrentes do isolamento social, a Cosan apresentou um resultado bem abaixo das expectativas de mercado, culminando na relevante depreciação observada nesta terça-feira.
Equipe Econômica
Conrado Magalhães
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Alejandro Ortiz Cruceno
[email protected]
Victor Beyruti Guglielmi
[email protected]
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