Internacional
• Investidores, ainda ancorados na expectativa de abertura das economias, promovem valorizações das bolsas internacionais;
• Pedidos de auxílio-desemprego voltam a registrar alta nos milhões;
• Produção industrial alemã despenca 9,2% em março.
Brasil
• Ibovespa opera na contramão do exterior e encerra o dia no vermelho;
• Pressionado pelo corte de juro, real segue se desvalorizando.
Ibovespa: 78.118 (-1,20%)
BR$/US$: 5,84 (+2,27%)
DI Jan/27: 7,63% (+28 bps)
S&P 500: 2.881 (+1,15%)
Fonte: Bloomberg. Obs.: a taxa de câmbio utilizada é a referência da Bloomberg
KLBN11: R$ 20,61 (+10,93%)
SUZB3: R$ 45,01 (+7,50%)
MRFG3: R$ 13,62 (+7,33%)
RENT3: R$ 29,77 (-8,40%)
TOTS3: R$ 18,21 (-7,52%)
AZUL4: R$ 13,66 (-7,52%)
Mercados… Ativos de risco ao redor do globo operaram predominantemente em alta ao longo do pregão desta quinta-feira. O ambiente externo relativamente mais morno produziu uma trajetória favorável para os investidores, que voltaram a alimentar seu apetite pelo risco. Assim como nos dias anteriores, o processo de reabertura gradual atualmente em curso nas economias centrais segue criando perspectivas positivas para a retomada da atividade econômica. No pano de fundo, porém, dados de atividade econômica nas maiores economias do mundo seguem apontando para o cenário desastroso que se instala sobre a economia global. Ao final da sessão, tanto nos EUA quanto na Europa, O S&P500 e o Stoxx600 encerraram o dia no verde.
Economia americana… Na última semana, mais de três milhões fizeram pedidos de auxílio-desemprego, ao passo que as medidas de quarentena interrompem a atividade econômica e forçam uma baixa na taxa de emprego. Desde o início da crise, mais de 33 milhões de americanos aclamaram pela ajuda de governos municipais, estaduais e federal. A soma total de pessoas que estão realmente recebendo benefícios totaliza 23 milhões. A taxa de desemprego, que será observada amanhã a partir do relatório de emprego, deve registra a destruição liquida de 21 milhões de empregos, levando a taxa de desemprego a uma alta historicamente notável de 16% em abril. De acordo com um estudo publicado pelo Fed de São Francisco, é pouco provável que o mercado de trabalho se recupere rapidamente, tendo em vista que a rapidez nas contratações teria que ser maior do que em qualquer outro episódio de recuperação.
Economia alemã… Assim como nos EUA, os impactos econômicos da pandemia continuam surtindo efeito sobre a maior economia do continente europeu. Por lá, a produção industrial no mês de março despencou 9,2%. O dado de hoje, junto com os pedidos das fábricas que caíram 15,6% no mesmo mês na leitura de ontem, seguem contribuindo para o mal-estar econômico da economia alemã e continental. Como a maior parte do lockdown se concentrou no mês de abril, ainda sustentamos a tese de que perdas maiores para o setor ainda devem ser registradas no mês de abril. Além disto, dada a cautela com a qual a atividade será retomada por lá, a leitura de maio não deve trazer um rebound forte.
Mercados… O Ibovespa deu sequência aos movimentos de desvalorização de ontem e operou em queda ao longo da sessão de hoje. Valores mobiliários locais travaram uma continuidade na valorização que se verificou ao longo do início do dia e, sem driver relevante, não obtiveram impulsos relevantes. No mercado cambial, o corte surpresa de maior magnitude (-75 bps) promovido pelo Copom após o fechamento de mercado de ontem reduziu além do esperado a atratividade dos investimentos de renda fixa domésticos, promovendo uma valorização mais acentuada da divisa americana. No mercado de taxas, a curva de juros, que há algumas semanas vinha se achatando, volveu a se inclinar. A parte curta da curva fechou, reagiu diretamente ao corte de mais intensidade, enquanto a parte longa abriu, repercutindo tanto a alta do CDS ao longo da sessão quanto a implementação de maiores prêmios de risco por parte dos investidores. O tom de cunho alarmista e decisivo do Copom no comunicado pós-decisão com relação à dependência de futuros estímulos monetários à trajetória das contas públicas parece ter preocupado investidores (sobre isso, veja nosso Flash Macro publicado ontem) com relação aos seus rendimentos de longo prazo.
Localiza… A locadora foi o destaque de queda no pregão de hoje. Após divulgação da nova decisão do prefeito de São Paulo de tornar mais rígida a maneira como é feito o rodízio na região, as expectativas tornaram-se negativas para a empresa. Isso porque parte significativa de seus clientes são motoristas de aplicativo, que com as novas regras conseguirão trabalhar apenas durante a metade do mês, dificultando o pagamento de aluguel por parte deles.
Intermédica… Após resultado positivo acima da expectativa do mercado, a companhia foi destaque de alta na sessão. Em seu resultado, a empresa mostrou ter aumentado sua receita em 34,7%, seu EBITDA em 40,4% e seu Lucro Líquido em 40,9%. Além disso, a Intermédica cresceu em números de hospitais, leitos e beneficiários.
Equipe Econômica
Conrado Magalhães
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Alejandro Ortiz Cruceno
[email protected]
Victor Beyruti Guglielmi
[email protected]
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