Internacional
Brasil
Ibovespa: 115.418 (+0,56%)
BR$/US$: 5,62 (-2,59%)
DI Jan/27: 8,71% (+2 bps)
S&P 500: 3.972 (+0,36%)
Fonte: Bloomberg. Obs.: a taxa de câmbio utilizada é a referência da Bloomberg
EQTL3: R$ 24,80 (+8,39%)
CCOR3: R$ 12,92 (+6,34%)
CIEL3: R$ 3,72 (+3,91%)
PRINCIPAIS BAIXAS:
YDUQ3: R$ 26,71 (-4,74%)
GOLL4: R$ 21,51 (-3,67%)
LREN3: R$ 42,59 (-3,03%)
Em constante recuperação
Mercados…. Mercados internacionais registraram mais um dia de valorização na esteira da divulgação do novo pacote de gastos de Joe Biden. Com enfoque especial na infraestrutura e educação do país, o pacote, como comentado ontem, visa aumentar a produtividade do país, contribuindo para uma melhora relevante da capacidade produtiva. Cientes de que o pacote é notadamente positivo para o crescimento econômico, assim como para os lucros empresariais, investidores alimentaram seu apetite pelo risco. Os juros de longo prazo voltaram a manter patamar elevado, refletindo justamente esta expectativa de forte crescimento. Para mais detalhes sobre o assunto, verifique o Apito Final de ontem (30/03) assim como o Mercados Hoje desta manhã (31/03).
Mercado de trabalho americano… O mercado de trabalho americano voltou a registrar considerável melhora. Dados do ADP, que capturam o emprego no setor privado, evidenciaram um aumento de 517 na criação de empregos em março. Em fevereiro, o relatório havia apontado uma ligeira expansão de 117 mil. A criação de empregos ficou altamente concentrada no setor de serviços (437 mil), em essência refletindo os efeitos do rápido e robusto processo de vacinação em curso. O setor de bens, no entanto, criou 80 mil, e evidencia as mais bem registradas no comércio e na produção industrial. Tal melhora deverá se refletir, também, nos próximos índices de confiança do consumidor. Ao todo, o processo de recuperação segue resiliente, carrega consigo forte potencial de surpreender ao longo dos próximos meses.
No radar… Como destaque do dia, o DoL divulga mais um dado de seguro-desemprego. Além disto, a IHS Markit divulga o PMI industrial para a zona do Euro.
Risco fiscal sem fim
Mercados… O Índice Bovespa teve mais um dia de elevada volatilidade. Ainda que a alta das commodities ao longo do dia tenha promovido um alívio, as incertezas fiscais continuaram pesando sobre as expectativas como um todo. A curva de juros futura inclinou ao longo do dia, refletindo a resolução, insuficiente, apresentada pelo relator do orçamento para corrigir o “Orçamento fictício” aprovado no final da semana passada. O dólar, no entanto, teve dia de forte queda, não refletindo a manutenção das incertezas fiscais, mas continua em patamar bastante elevado. Assim deverá se manter a taxa de câmbio até que avanços concretos quanto ao fiscal sejam feitos.
Mercado de trabalho… A taxa de desemprego da economia brasileira voltou a subir neste início de ano, já começando a evidenciar os estragos sentidos pelo recrudescimento da pandemia. No trimestre encerrado em janeiro, a taxa foi para 14,2%, após leve queda para 13,9% em dezembro. Em relação ao mesmo mês do ano passado, a taxa de desemprego registra relevante aumento de 3 pontos percentuais, quando estava em 11,2%. Com este resultado, o número de pessoas desocupados atingiu o notável patamar de 14,3 milhões. O número de ocupados, por sua vez, ficou em 86 milhões, mas registra queda acentuada de 8,6% na comparação interanual. Isto é, com relação ao trimestre encerrado em janeiro do ano passado, o número de pessoas ocupadas caiu 8,12 milhões. Para mais detalhes veja nosso Flash Macro sobre o assunto.
Imbróglio do orçamento… Em reação às pressões pela correção do Orçamento de 2021, o relator da proposta, o senador Márcio Bittar, comunicou ao presidente Bolsonaro que irá cortar R$ 10 bilhões em emendas parlamentares, consideradas despesas discricionárias. A intenção de Bittar, no entanto, não é suficiente para mitigar integralmente o estrago feito. Isto ocorre por que, mesmo com uma redução desta magnitude, ainda existem R$ 21 bilhões em despesas obrigatórias que tem de ser recompostas para serem eventualmente pagas. Em outras palavras, uma mera redução de R$ 10 bi no Orçamento não resolve nem o problema de subestimação das despesas obrigatórias nem o eventual rompimento do teto de gastos. Assim, segue o problema do OLrçamento, e, com ele, a resistência a queda mais acentuada dos ativos mais sensíveis ao risco fiscal, como a curva de juros futura e a taxa cambial.
Equipe Econômica
Conrado Magalhães
[email protected]
Alejandro Ortiz Cruceno
[email protected]
Alejandro Ortiz Cruceno
[email protected]
Victor Beyruti Guglielmi
[email protected]
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