Internacional
• Bolsas internacionais reagiram ao novo ponto de tensão política nos EUA;
• Declaração de Donald Trump traz otimismo em torno das negociações com a China previstas para outubro;
• Fed de NY aumenta o limite de suas operações compromissadas de US$ 75 bilhões para US$ 100 bilhões.
Brasil
• Ibovespa opera em linha com o exterior e encerra dia em alta;
• Caged de agosto supera expectativas;
• Aéreas são destaque positivo na sessão.
Ibovespa: +0,58%; 104.481 pts
Real/Dólar: -0,01%; R$ 4,17
DI Jan/21: +2 bps; 5,02%
S&P 500: -0,84%; 2.966 pts
Fonte: Bloomberg. Obs.: a taxa de câmbio utilizada é a referência da Bloomberg
QUAL3: R$ 30,12 (+4,22%)
GOLL4: R$ 33,50 (+3,40%)
SUZB3: R$ 33,40 (+3,05%)
BTOW3: R$ 47,50 (-3,75%)
KROT3:R$ 11,30 (-3,00%)
CIEL3: R$ 8,37 (-2,45%)
Mercados… Bolsas ao redor do mundo operaram de forma mista ao longo desta 4ªF. De um lado, o S&P500, após iniciar o dia em queda, reverteu o movimento, fechando o dia em terreno notadamente positivo (+0,7%). A abertura de um inquérito de impeachment do presidente por parte da ala democrata continuou exercendo influência baixista sobre as bolsas americanas, mas foi ofuscado por um novo pronunciamento, feito pelo presidente americano, de que uma trégua parcial com os chineses pode ser firmada antes do que o previsto. O anúncio, como observado, trouxe otimismo em torno das negociações previstas para outubro, apesar de carecer de uma forte credibilidade, uma vez que Trump já fez anúncios do mesmo teor e voltou atrás. Na contramão, índices de mercado europeus encerraram em queda, antes da declaração do presidente americano.
Suporte reforçado… No pano de fundo, o mercado avaliou a decisão do Fed de Nova Iorque, que voltou a reforçar seu compromisso com a estabilidade do mercado de financiamento de curto prazo. Dirigentes da instituição declararam que vão aumentar o limite de suas operações compromissadas de US$ 75 bilhões para US$ 100 bilhões com objetivo de suprir o crescente aumento da demanda por liquidez, que tem pressionado as taxas de curtíssimo prazo nas últimas semanas.
Mercados… Novamente, o desempenho do mercado brasileiro, por falta de notícias relevantes no âmbito doméstico, teve grande parte do movimento explicado por acontecimentos externos. O Ibovespa iniciou o dia em queda, reverteu as perdas ao longo da tarde e fechando o dia em terreno positivo (+0,6%). Os movimentos repercutiram dois importantes acontecimentos. De um lado o anúncio de Trump (vide cenário externo) acalmou os mercados e promoveu menor cautela entre investidores, e do outro, dados do Caged sobre a criação líquida de empregos fortemente acima das expectativas reforçou o otimismo com relação à retomada da economia brasileira. O dólar oscilou com estes episódios, atingindo a máxima de R$ 4,19 e encerrando próximo a estabilidade, aos R$ 4,16. Os DIs futuros operaram com leve tendência de queda, acompanhando alta da divisa brasileira e a melhora da bolsa local. O CDS de cinco anos (medida de risco país), por sua vez, teve aumento acentuado, para só depois cair e se encerrar no zero a zero.
Gol & Azul…… As companhias aéreas brasileiras estiveram dentre os principais destaques ao longo do pregão desta 2ªF. Parte destes ganhos são reflexo da tendência de queda que o preço do petróleo tem apresentado, que contribui para a queda dos gastos do setor. No caso da Gol, o mercado reagiu positivamente ao fato de que a empresa se juntou, ontem, a ALTA (Associação Latino-Americano e do Caribe de Transporte Aéreo).
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