Internacional
• Bolsas globais operam de forma mista à espera da oficialização do acordo parcial sino-americano;
• Índice de Preços ao Consumidor nos EUA frustra expectativas;
• Fed publica Livro Bege amanhã; produção industrial na UE também é destaque.
Brasil
• Após passar por valorização expressiva ontem, Ibovespa opera em queda
• Volume no setor de serviços cai 0,1% em novembro
Ibovespa: 117,514 (+0,16%)
BR$/US$: 4,13 (-0,27%)
DI Jan/21: 4,44% (-5,0 bps)
S&P 500: 3.283 (-0,30%)
Fonte: Bloomberg. Obs.: a taxa de câmbio utilizada é a referência da Bloomberg
VVAR3: 13,29 (+4,65%)
ECOR3: 17,32 (+4,04%)
CCRO3: 18,96 (+3,61%)
GOAU4: 10,15 (-2,40%)
GGBR4: 21,35 (-2,24%)
ELET3: 39,50 (-1,54%)
Mercados… Mercados acionários ao redor do globo voltaram a operar de forma mista no pregão desta 3ªF. Devido à ausência de um fluxo de notícias relevantes, conjugado ao fato de que a oficialização do acordo parcial entre China e EUA já está precificado, os movimentos de hoje explicam-se em função de fatores técnicos, sem driver específico.
Economia americana…. Ao inflacionar 0,2% em dezembro, o Índice de Preços ao Consumidor (CPI, na sigla em inglês) frustrou as estimativas de mercado, que previam um aumento de 0,3%. O dado continua ilustrando o forte componente inercial da inflação, que, ao longo dos últimos meses, tem demonstrado forte resistência ao aumento, principalmente em função de um crescimento modesto da massa salarial. O resultado corrobora a visão de que o Fed, BC americano, deve manter a taxa de juros estacionada em seu atual intervalo de 1,50% – 1,75% após cortar juros três vezes em 2019 como uma espécie de “ajuste de meio-ciclo”.
No radar…. Além da materialização do acordo parcial entre as duas maiores economias do mundo, investidores também se atentarão para a divulgação, amanhã, do Livro Bege – documento que explicita a visão dos diretores do Fed sobre o atual estado da economia americana. O documento deve continuar reforçando o vigor da economia americana, principalmente no que diz respeito ao seu aquecido mercado de trabalho. Ainda, deve dissertar sobre como a trégua comercial imprimiu um efeito positivo sobre as expectativas dos produtores americanos. Por último, porém não menos importante, está a produção industrial na zona do euro. O dado deve continuar demonstrando o estado anêmico do setor, penalizado principalmente em função de uma enfraquecida demanda externa.
Mercados… Após registrar uma expressiva valorização na ordem de 1,50% no pregão de ontem, o Ibovespa operou próximo do zero a zero ao longo da sessão de hoje. A dinâmica externa mais amena e o resultado neutro do setor de serviços promoveram um movimento de acomodação do mercado local. No mercado de câmbio, o dado de inflação aquém do esperado nos EUA (vide Cenário Externo), porém, configurou uma dinâmica positiva para o real. Ao todo, o real se valorizou e exerceu pressão baixista, em conjunto ao dado de volume no setor de serviços abaixo do esperado, sobre as taxas no mercado de juros. Não obstante, a divisa segue sendo negociada acima dos R$ 4,10/US$. O CDS de cinco anos (medida de risco-país), voltou a operar em alta e pela primeira vez no ano passou a ser cotado acima dos 100 pontos base.
Atividade econômica…. O volume de serviços prestados em novembro registrou uma ligeira queda em relação ao verificado no mês de outubro, resultado que veio abaixo do apontado pelas projeções de mercado para o período. A pesquisa mostrou que a atividade do setor contraiu 0,1% no mês, volume que ainda representa um avanço de 2,0% na comparação com o mesmo período do ano passado. Quando analisando a decomposição dos principais componentes, a leitura também não é nada animadora: serviços prestados às famílias e serviços de armazenagem e auxiliares aos transportes (este em linha com o desempenho fraco da indústria) acumularam quedas de mais de 1,0% no mês. Em suma, apesar de ainda estar positivo no acumulado de 2019, o dado do mês de novembro mostrou que o setor responsável por cerca de 70% da economia brasileira ainda patina para apresentar números mais robustos, atrapalhado principalmente pelas dificuldades encontradas pela indústria no mesmo período.
Via Varejo… A empresa foi o destaque do pregão novamente. A varejista teve seu papel valorizado em mais de 3%, as vésperas dos dados do índice de vendas no varejo e IBC-BR referentes a novembro.
CCR… A empresa também registrou forte alta. O movimento do papel decorreu de duas notícias: (i) a pretensão do governo de relicitar a BR-040, após sucessivos descumprimentos de contrato pelo grupo Invepar; (ii) o foco da empresa em artigos de concessões públicas, tal como as concessões das linhas 8 e 9 da CPTM em São Paulo.
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