Internacional
• PIB do 3T2019 da zona do euro registra estabilidade
• BLS divulgará amanhã seu relatório de emprego, o payroll
Brasil
• Bolsa local opera em alta e volta a renovar sua máxima histórica
• Aprovação da reforma da Previdência dos militares volta a exercer pressão baixista sobre o CDS de cinco anos
• IBGE publica amanhã o IPCA para o mês de novembro
Ibovespa: 110.601 (+0,27%)
Real/Dólar: 4,18 (-0,47%)
DI Jan/21: 4,7% (+2 bps)
S&P 500: 3.117 (+0,15%)
Fonte: Bloomberg. Obs.: a taxa de câmbio utilizada é a referência da Bloomberg
CIEL3: R$ 18,06 (+ 4,95%)
BRAP4: R$ 35,53 (+ 3,16%)
WEGE3: R$ 32,576 (+2,67%)
UGPA3: R$ 21,60 (-2,48%)
MRVE3: R$ 18,36 (-1,82%)
GNDI3: R$ 58,94 (-1,67%)
Mercados… Bolsas acionárias globais movimentaram-se em direções mistas ao longo do pregão desta quinta-feira. Investidores europeus e americanos mostraram um maior nível de cautela enquanto esperam algum resultado concreto sobre o firmamento da chamada fase um do acordo comercial entre as duas maiores economias do mundo. Como mencionamos no Mercados Hoje, o fato de uma nova rodada de tarifas de 15% sobre US$ 160 bilhões em produtos estar marcada para o dia 15 deixou investidores otimistas com relação a uma resolução do conflito, mesmo que parcial. Não obstante, os sinais mais recentes indicam que o acordo parcial pode de fato ser deixado para 2020, deprimindo ainda mais o desempenho econômico dos ativos de risco ao redor do mundo.
Economia europeia…. A Eurostat, agência de estatísticas da União Europeia, publicou hoje os dados referentes à leitura final do PIB do 3T2019. Em linha com as expectativas de mercado, o PIB da região cresceu 1,2% em termos anuais e 0,2% em termos trimestrais. Decompondo o PIB, observamos que o consumo, ao crescer 0,5% (t/t), teve a maior contribuição para o crescimento do produto. Como a leitura não surpreendeu expectativas, a divulgação não acabou surtindo efeito sobre o STOXX600, que fechou em queda devido às incertezas em torno da disputa comercial. Os gastos do governo, que continuam mantendo crescimento de apenas 0,1% (t/t) junto à relativa falta de resposta por parte da FBCF, continuando dando força à tese de que existe amplo espaço para a política fiscal puxar o crescimento de forma mais vigorosa, até por que a dinâmica de endividamento dos países do bloco não se encontra em estado crítico.
No radar…. Amanhã o BLS (Bureau of Labor Statistics, na singla em inglês) publicará, mais uma vez, o seu famoso relatório de emprego, o payroll. Após os resultados da ADP terem decepcionado as expectativas com relação à criação líquida de empregos, o payroll não deve apresentar resultados tão diferentes. Mesmo que este seja o caso, o mercado de trabalho americano deve seguir robusto. No âmbito da produção, os pedidos de fábrica, bens duráveis e capital devem manter-se estáveis.
Mercados… Acompanhando a tendência verificada nas negociações de ontem, o Ibovespa continuou a operar em alta e renovou sua máxima intra-diária mais uma vez quando chegou ao patamar dos 110.111 pontos. Investidores continuam continuaram repercutindo os dados positivos do terceiro trimestre, que demonstraram que a economia está finalmente ganhando tração. Lembrando: o principal destaque foi o crescimento de 2% dos investimentos, assim como o desempenho positivo da indústria no lado da oferta. Alimentando por expectativas positivas em torno de um possível desfecho parcial em torno da disputa comercial, o real continuou a ganhar terreno contra o dólar e finalmente voltou a operar abaixo do limiar de R$/US$ 4,20. O CDS de cinco anos (medida de risco país) deu procedimento à dinâmica de ontem e continuou a sofrer uma pressão baixista, repercutindo a aprovação da reforma da Previdência dos militares no Senado. As taxas futuras, por sua vez, também voltaram a operar em queda; movimento que se explica em função da tendência baixista do dólar.
No radar…. Amanhã o IBGE divulgará o indicador de inflação preferido pelo Banco Central para implantar a política monetária, o IPCA para o mês de novembro. O índice deve continuar demonstrando a o ligeiro avanço da inflação em direção à meta de 4,25%. Estimativas de mercado preveem um aumento de 0,47% para o mês. Seu avanço ditará as expectativas em torno do que se espera da política de juros do Copom. Esperamos que o corpo responsável pela determinação da taxa siga em frente com mais um corte de 50 pontos base para encerrar o ano, deixando-a estacionada neste patamar ao longo de 2020.
Petrobras… A petrolífera estatal configurou-se como um dos principais destaques positivos ao longo do pregão. A empresa continuou aproveitando a alta no preço do petróleo que tem se verificado. Com a notícia de que a OPEP pretende continuar com os cortes na oferta da commodity, seu preço nos mercados internacionais opera em alta, impactando positivamente o faturamento da empresa brasileira.
Banco do Brasil…. O banco público situou-se na ponta oposta do pregão, registrando uma das piores desvalorizações do dia. O baixo desempenho do papel da empresa explica-se em função do fato de que qualquer perspectiva de privatização do banco estatal, como deixou claro Bolsonaro, está fora de questão.
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