Internacional
• Mercados globais encerram semana com viés positivo;
• A manutenção de expectativas em torno de novos cortes na taxa de juros americana até o fim do ano deu fôlego extra aos mercados.
Brasil
• Mercado local avança em linha com melhora no exterior;
• Petrobras recua após secretário de desestatização dizer que a estatal não tem mandato para privatização.
Ibovespa: +1,02%; 102.551 pts
Real/Dólar: -0,61%; R$ 4,05
DI Jan/21: -3 bps; 4,85%
S&P 500: +1,42%; 2.952 pts
Fonte: Bloomberg. Obs.: a taxa de câmbio utilizada é a referência da Bloomberg
RADL3:R$ 101,50 (+6,22%)
MGLU3: R$ 38,78 (+3,97%)
GNDI3: R$ 56,50 (+3,67%)
BPAC11: R$ 51,75 (-4,43%)
BRKM5: R$ 29,86 (-2,45%)
UGPA3: R$ 18,65 (-1,84%)
Mercados… Mercados acionários globais operaram de forma mista ao longo das sessões de hoje. Nos Estados Unidos o S&P500 avançou, fechando o dia em terreno positivo. O movimento refletiu a manutenção de expectativas em torno de novos cortes na taxa de juros americana até o fim do ano. Hoje, a divulgação dos dados do emprego americano (payroll) mostrou que houve uma desaceleração na criação de vagas em setembro, mas a taxa de desemprego atingiu seu menor patamar em 50 anos (3,5%) – dado que não foi suficiente para reverter apostas em relação ao próximo movimento do Fed. Do outro lado do Atlântico, o STOXX600, índice pan-europeu, continuou representando um comportamento altamente volátil, sem tendência, e fechou o dia em tom levemente negativo. O comportamento verificado continua repercutindo os dados negativos de atividade e os mais recentes desenvolvimentos em torno da piora que pode ocorrer na relação comercial entre o bloco e os EUA.
Powell fala… Em evento denominado “Fed Listens” (O Fed Escuta), que reúne líderes dos mais variados segmentos da sociedade americana, Jerome Powell, presidente do Fed, comunicou que apesar de ainda apresentar riscos latentes, a economia americana situa-se “em um bom lugar. ” O discurso de Powell não deixou pistas claras com relação à evolução das medidas de política monetária nos próximos meses. Powell afirmou que um dos objetivos do Fed é deixar o mercado de trabalho forte e que a inflação ainda continua abaixo da meta, porém não teve impacto significativo sobre as expectativas com relação à continuidade no ciclo de cortes, que ficaram inalteradas.
Mercados… Em dia de agenda político-econômica vazia, o Ibovespa acompanhou a dinâmica do exterior. Após iniciar o dia de forma tímida, o índice ganhou fôlego ao longo da tarde, fechando acima dos 102.551 pontos. O dólar, com a mesma tendência de ontem, continuou cedendo terreno para o real, acompanhado de uma leve queda do CDS (medida de risco-país) ao longo das negociações de hoje. A apreciação da moeda brasileira retrata o maior nível de confiança que investidores tem com relação ao progresso das reformas estruturais, além da retomada mais firme de apostas em um novo corte da taxa de juros pelo Fed (vide cenário externo). Caso o câmbio continua se apreciando frente ao dólar, a economia brasileira começaria a sentir pressões desinflacionarias no curto prazo, o que aumentaria ainda mais as expectativas em torno da continuidade no ciclo de cortes da Selic. Juros futuros continuaram com sua tendência baixista, influenciados pela apreciação cambial e os menores prêmios de risco.
Raia Drogasil… O principal destaque positivo da sessão, as ações da Raia Drogasil subiram cerca de 6%, renovando a sua máxima histórica. O bom humor dos investidores refletiu o anuncio feito pela companhia de que ela pretende abrir cerca de 240 lojas no ano que vem. A notícia é positiva, visto que o modelo de negócio adotado necessita de grande escala para conseguir manter níveis mais baixos na venda de medicamentos.
Petrobras…. Na ponta negativa, as ações da estatal recuaram na sessão de hoje. A declaração do secretário de desestatização, Salim Mattar, de que a companhia não está no mandato para privatização, demonstra ainda muita resistência para a venda do controle da Petrobras e contribuiu negativamente para as ações no pregão de hoje. Contudo, permanecemos confiantes com a Petrobras, que mesmo sem o processo de privatização deve destravar valor em meio a: (i) continuidade da venda de ativos não estratégicos para redução do endividamento; (ii) entrada de recursos da cessão onerosa; (iii) melhora na governança corporativa.
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