Internacional
• Ativos internacionais têm mais um dia de desempenho positivo de olho em estímulos e vacinas;
• Agenda internacional destaca índices de confiança e inflação ao consumidor europeu.
Brasil:
• Em consonância com os mercados internacionais e com o desfecho das eleições legislativas, Ibovespa encerra dia com ganhos;
• Paulo Guedes, Ministro da Economia, já direciona pauta de projetos prioritários do governo;
• Agenda local destaca índices PMIs e Índice de commodities (IC-Br) do BCB.
Ibovespa: 118.357 (+0,71%)
BR$/US$: 5,35 (-1,58%)
DI Jan/27: 6,88% (-11 bps)
S&P 500: 3.733 (+1,39%)
Fonte: Bloomberg. Obs.: a taxa de câmbio utilizada é a referência da Bloomberg
BTOW3: R$ 89,77 (+7,43%)
TOTS3: R$ 30,22 (+6,56%)
EMBR3: R$ 9,49 (+6,27%)
PRINCIPAIS BAIXAS:
BRAP4: R$ 61,06 (-5,71%)
VALE3: R$ 87,80 (-3,80%)
CSNA3: R$ 30,69 (-3,16%)
Manutenção do otimismo
Mercados… Os mercados internacionais operaram, durante o dia de hoje, em alta. Esse tom positivo pode ser atribuído às notícias de que o presidente Joe Biden está negociando com senadores republicanos o pacote de estímulo fiscal, sinalizando que a medida de recuperação econômica dos EUA está em desenvolvimento. Além disso, o andamento das campanhas de vacinação também contribuiu positivamente para o andamento da sessão, por conta do aumento das expectativas, em relação ao processo de recuperação socioeconômica dos países.
No radar… Além dos dados de confiança sobre a China a serem divulgados após o fechamento de mercado, amanhã o investidor se atenta à leitura de janeiro do Índice de Preços ao Consumidor europeu e a dados de confianças do setor industrial e de serviços na Europa e nos EUA para o mesmo mês. Importantes governadores do Fed também discursam ao longo do dia.
Reformas pela frente
Mercados… No mercado brasileiro, o ambiente externo positivo e as notícias sobre as eleições na Câmara e no Senado contribuíram para um movimento de alta do Ibovespa. Com a volta do Congresso e a vitória de Arthur Lira, na Câmara, e Rodrigo Pacheco, no Senado, ambos alinhados com o governo Bolsonaro, há uma maior expectativa da concretização das pautas traçadas pelo Ministério da Economia, como as reformas e as privatizações, e uma menor chance, como afirmado por ambos os novos líderes, de superar do teto de gastos. Assim, por conta da sinalização de uma diminuição no risco fiscal, no mercado cambial, ocorreu uma redução do dólar e, no mercado de juros futuros, uma queda nas taxas. Por outro lado, o risco-país, medido pelo CDS de cinco anos, apresentou um leve aumento, o qual pode ser explicado pela intensificação da pandemia, no Brasil, e os atrasos na campanha de vacinação.
De olho nas reformas… No primeiro dia dos novos presidentes da Câmara (Arthur Lira) e do Senado (Rodrigo Pacheco), o ministro Paulo Guedes (Economia), buscou sinalizar quais são as prioridades econômicas do governo para os próximos dois anos. A coordenação entre o governo e as lideranças do Congresso mira avançar em direção à aprovação de projetos como o Orçamento de 2021, a autonomia formal do Banco Central, as reformas administrativa e tributária, a criação da Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS) para substituir o PIS e o Cofins, entre outros. Então, como Lira e Pacheco demonstram estar alinhados com a administração de Bolsonaro, possuindo uma robusta base parlamentar, a expectativa é de uma gradual redução no risco fiscal do Brasil, por conta da aprovação das medidas supracitadas, as quais aliviariam as contas públicas, e uma menor chance de o Governo descumprir o teto de gastos.
No radar… A agenda econômica local destaca o PMI composto e de serviços, além da divulgação do Índice de Commodities (IC-Br) do Banco Central.
Equipe Econômica
Conrado Magalhães
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Alejandro Ortiz Cruceno
[email protected]
Victor Beyruti Guglielmi
[email protected]
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