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A Azul Linhas Aéreas teve sua nota de rating rebaixada pela S&P na noite de sexta-feira, com perspectiva negativa.
A companhia possui uma dívida bacária de R$ 1,8 bilhão, do qual R$ 700 milhões possuem vencimento para setembro e dezembro deste ano. Os analistas da S&P avaliam que o prazo de pagamento poderá ser estendido, o que “podemos considerar equivalente a um default”.
No 2T20, a Azul teve o melhor desempenho entre as companhias aéreas brasileiras com relação ao transporte de passageiros, além de ter cortado menos voos que as concorrentes.
O mercado, no entanto, está longe do usual, com a demanda por voos da Azul tendo caído 84% no mesmo trimestre.
Perguntado se esse acordo pode evoluir para uma aquisição da Latam ou fusão das duas empresas, o presidente da Azul diz que a Latam está em uma “fase complicada”, e que o processo de recuperação judicial (nos Estados Unidos e no Brasil) não está nas mãos dos administradores, segue seu curso próprio.
Impacto: Negativo. A Azul teve a melhor performance entre os pares durante o segundo trimestre desse ano. Ainda assim, os níveis de oferta e demanda seguem bastante distantes dos usuais, com queda de 84% da procura por voos da Azul no mesmo trimestre. Seguimos com recomendação neutra para aéreas, dadas as expectativas de reabertura ainda muito incertas para o setor.